O Instituto Paulo Freire, em parceria com o Professor Ladislau Dowbor, disponibiliza gratuitamente, a íntegra do curso sobre o livro “A Era do Capital Improdutivo”. Você vai entender como a nossa economia está sendo deformada, e como pode ser recuperada.
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Hazel Henderson and Kate Raworth point to a new way of thinking about economics. In this 1 hour discussion, the key issues of environment, inequality and economic growth are brought down to earth. This is real world economics. An exceptionally rich discussion.
Vídeo em iinglês com infográficos sobre a distribuição da riqueza na América, destacando a desigualdade e a diferença entre nossa percepção da desigualdade e os números reais. A realidade muitas vezes não é o que pensamos.
In its “From Virus to Vitamin” Newsletter, the organizers raise a key question every month, and consult with a number of people in different countries, myself included, presenting an overview of technically informed opinions.
Enquanto o neoliberalismo avançou no Ocidente, o país apostou em políticas públicas robustas, infraestrutura e seguridade social. Em 40 anos, retirou 850 milhões da miséria e promoveu ampla (e planejada) urbanização, sem gerar favelas.
As pessoas tendem a esquecer o leque de realizações dos governos Lula e Dilma I (não houve Dilma II, como disseram, se ganhasse não iria governar). Recebemos esta pequena lista que ajuda a lembrar dos avanços excepcionais. Não tem mistério: é retomar o que funciona.
O excelente vídeo de 12 minutos de Guy Standing apresenta a transformação sistêmica do mundo do trabalho: onde ontem se falava em “proletariado”, com pelo menos um emprego formal, salário e direitos, hoje evolui rapidamente para “precariado”, caracterizando uma profunda mudança das relações sociais de produção. Isso nos afeta diretamente: o Brasil tem 212 milhões habitantes, e apenas 33 milhões de empregos formais no setor privado. As novas gerações, em particular, estão sendo empurradas para uma insegurança generalizada, com a precarização da inclusão produtiva. O vídeo é em inglês, mas com legendas que facilitam a compreensão da fala.
O preço do arroz subiu em média 20%, o feijão preto 30%, num país que tem 160 milhões de hectares de solo agrícola subutilizado (5 vezes a Itália), e gente batalhando por terra. Não é um surto inflacionário geral, e sim balbúrdia política: desde o golpe, reduziram os estoques reguladores, liquidaram a política de garantia de preços ao produtor, aumentaram as exportações em detrimento do mercado interno. É reflexo da fragilização do apoio à agricultura familiar (PRONAF), do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da ausência de política agrícola que não seja a grande exportação. A balbúrdia atinge o prato de comida.
Veja nesta notícia da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina) da ONU, propostas para ampliação do Estado de Bem-Estar e renda básica, formas de assegurar tanto a redução da desigualdade como a dinamização da economia pela base.
O primeiro trimestre de 2020 mostra um recuo da economia de 1,5% relativamente ao 4º trimestre de 2019, fato interessante pois o período pega apenas uma pontinha da pandemia. A realidade é que o modelo do governo, baseado na concentração de renda, privatizações e Estado mínimo não está funcionando. É o sétimo ano de economia paralisada.