As pessoas não se dão conta da presença do capital internacional que drena os recursos do país, através não de investimento direto, o chamado IED, investimento externo direto, produtivo.
Trata-se de tomada de participações financeiras, como por exemplo para participar da generosidade da taxa Selic, mas também drenando recursos por meio de dividendos das escolas e universidades privadas, dos planos de saúde, e em particular da extração de recursos naturais, com participações na Petrobrás, na Vale etc.
A privatização, no caso das grandes empresas do país, significa desnacionalização, e um dreno permanente pelos gigantes de administração de fundos, como a BlackRock, Vanguard, Fidelity, State Street, Morgan Stanley, que juntas administram 30 trilhões de dólares, muito acima do PIB dos Estados Unidos. Mesmo com participações que podem parecer pequenas, têm grande poder de comando.
Estamos aqui no núcleo do controle efetivo, de quem manda, na economia brasileira, permitindo uma compreensão melhor da subordinação dos intermediários locais aos interesses globais.
– Prof. Ladislau Dowbor
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