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Fundo comum de patentes para baratear antirretrovirais – out – 2009

O problema das patentes da indústria farmacêutica constitui uma tragédia. A nota abaixo, de Andréa Borde, é muito útil para sentir o tamanho do desafio. Os preços cobrados pelos medicamentos não têm limite, pois uma pessoa ameaçada raspa as gavetas e paga, e se for um filho vende até a alma. A nota abaixo mostra o drama dos medicamentos para Aids, doença que já matou 25 milhões de pessoas, mais de quatro vezes o holcausto do judeus durante toda a segunda guerra mundial, enquanto se discute a rentabilidade das ações das empresas. Como as empresas alegam que têm gastos com pesquisa, vale a pena ler “A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos”, de Marcia Angell (veja neste site a resenha sob “Dicas de Leitura”), sobre os gastos reais em pesquisa e em publicidade. Os lucros que as empresas obtêm graças às patentes são muito grandes, mas incomparavelmente maiores são os custos para a sociedade de sustentar dezenas de milhões de pessoas que vão definnhando. O que temos aqui é uma indústria da doença, em vez de uma política de saúde. Ver também, neste site, sob “Artigos”, o nosso “Da propriedade intelectual à sociedade do conhecimento“. (L. Dowbor)



 

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