Car@s,

O novo governo entrou com vigor, indo diretamente para os assuntos mais críticos, como a fome, mas ao mesmo tempo buscando reconstituir as instituições, ou seja, instrumentos de governabilidade. Apresentou uma proposta de regras do jogo para o médio prazo, o marco fiscal, que constitui um avanço moderado, dentro do que é possível com as relações de força política existentes.

O grande entrave ao desenvolvimento do país é o gigantesco dreno do que chamamos de “os mercados”, que são simplesmente grupos nacionais e internacionais de especulação financeira. A prazo, não é viável retomarmos o desenvolvimento pagando os juros mais altos do mundo, que drenam a capacidade de investimento do Estado, a capacidade de consumo das famílias e a capacidade financeira das empresas produtivas.

Herdamos fome e desindustrialização. Apenas dois setores são dinâmicos, a exportação de bens primários, e os lucros financeiros. Ambos constituem drenos. Os desafios reais são estruturais, centrados na desigualdade, e isso as elites não querem que se enfrente.

Abaixo material de informação que recomendo, em particular o texto O Dreno Financeiro, 6 páginas que resumem os nossos desafios.

Boas leituras!

– Prof. Ladislau