Deuses, religiões, políticas e fieis: mistérios da espiritualidade
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Deuses, religiões, políticas e fieis: mistérios da espiritualidade

As diferenças são humanas, o ódio ao diferente é que é patológico. Essa atitude de tolerância, de compreensão das diferenças, é uma questão de elementar dignidade humana, e envolve uma atitude bem-humorada frente aos que acham que são donos da verdade, da Verdade.
Autor
Ladislau Dowbor
Tamanho
8 páginas
Originalmente publicado
dowbor.org
Data
8 de março, 2025

Para ler o artigo em .pdf  basta clicar no botão de Download acima ou na imagem abaixo.

A espiritualidade é forte, e respeitável. O seu uso político e comercial me parece oportunista. Mas o que apresento aqui são ideias sobre as diversas motivações que nos levam para as crenças, para as religiões, em diversas épocas e civilizações.

Acho que a palavra chave é “convergência”, diversas forças nos levam para criar as formas tão diversificadas de religiosidade.

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“Minha crença nada mais é do que uma opção pelo encantamento do mundo; só compreendo a devoção quando ela se manifesta em reza, festa, dança, batuque, comida e camaradagem.”  – Luiz Antônio Simas, Pedrinhas Miudinhas

“Credulity may be a form of innocence, and even innocuous in itself, but it provides a standing invitation for the wicked and the clever to exploit their brothers and sisters, and is thus one of humanity’s great vulnerabilities.” – Christopher Hitchens*

Expedito esse deos, et, ut expedito, esse putemus” – Ovídio, Ars Amatoria, (Escrito nos tempos de Cristo)**


* “A credulidade pode ser uma forma de inocência, e ser até inócua em si, mas é um convite aberto para os malvados e espertos explorarem os seus irmãos e irmãs, e assim é uma das grandes vulnerabilidades da humanidade.” – Christopher Hitchens, God is not Great, 12, New York, 2007, p.161 

 **“É útil que existam deuses, e, como é útil, acreditemos que existem” – Ovídio, Arte de Amar – Quetzal, Lisboa, 2023

3 respostas

  1. Muito bom, professor.
    “Os homens jamais fazem o mal tão completamente e com tanta alegria como quando o fazem a partir de uma convicção religiosa.” Pascal

  2. Excelente artigo! A religião como o ópio do ser humano e defesa do narcisismo em busca de um mundo perfeito. O autor desbrava vários tópicos sobre o tema e poderia também mencionar Freud sobre a tendência humana de desviar a castração como símbolo da falta inerente ao ser humano e sua incompletude.
    Adorei!!!!!
    Fani Hisgail
    Psicanalista
    11 992195108

  3. Bem inteligente e sarcástico professor. Boa sorte na sua religião.
    Afinal, “Ao olhar muito tempo para o vazio, ainda que pra tentar entendê-lo, esse vazio é que vai começar a te entender e vc o olhará novamente e ele te olhará.”
    Saudações!

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