Paul Dembinski, da Universidade de Friburgo na Suíça, e que dirige o Observatoire de la Finance em Genebra, escrevia já em 1993: “O financiamento das atividades produtivas e do comércio preocupa apenas marginalmente os mercados financeiros. No essencial, a sua atividade está centrada na gestão de patrimônio acumulado no passado. Forçando um pouco, podemos dizer que uma sociedade de rentistas assumiu progressivamente (em todo caso no imaginário) o lugar da sociedade de produtores.” (p.8)
Reproduzimos aqui este ensaio que ajuda muito na compreensão do nosso drama estruturalmente mais impactante, que é a transformação das finanças em sistema especulativo, drenando os recursos das famílias, das empresas e dos estados. (Texto em inglês, cerca de 80p.)