Como se informar: na era dos fake, não falta informação
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Como se informar: na era dos fake, não falta informação

Nossa era é de fake-news mas também de fake-jornalismo na grande mídia comercial. Temos de enfrentar uma impressionante indústria com capacidade de nos fazer pensar qualquer bobagem, e nos fazer acreditar que pessoas com “bom senso” pensam como nós. O que apresento aqui, através da descrição de como eu organizo a minha informação, indicações de fontes confiáveis, nacionais e internacionais, bem como dicas práticas de gerenciamento de tanta informação que recebemos.
Autor
Ladislau Dowbor
Tamanho
5 páginas
Originalmente publicado
dowbor.org
Data
8 de fevereiro, 2022

Artigo atualizado em fevereiro de 2022

A formação da opinião pública se transformou numa grande indústria. Em Chomsky & Cia, documentário de Daniel Mermet e Olivier Azam, temos uma excelente sistematização de Noam Chomsky sobre isso. Enfrentamos o oligopólio mundial do império de Murdoch, aqui a nossa Globo, até a surrealista TV Record, e evidentemente a indústria das fake-news, que hoje já conta com a possibilidade técnica de se falsificar vídeos e falas, e de atingir, por meio de algoritmos, qualquer pessoa em qualquer parte, a começar pelo celular que temos no bolso. Tudo isso gerou um outro universo de informação. E não podemos esquecer a rede mundial de think tanks, com financiamentos nababescos, que geram a matéria prima da desinformação, da falsificação da história, e das campanhas mundiais sobre como devemos pensar. Hoje, temos de enfrentar uma impressionante indústria com capacidade de nos fazer pensar qualquer bobagem, e nos fazer acreditar que pessoas com “bom senso” pensam como nós. Documentários como Driblando a Democracia ou Privacidade Hackeada inclusive, escancaram como o próprio sistema político foi apropriado.

É legítimo não aceitarmos que tantas pessoas sejam transformadas em zumbis, repetindo o que aparece nesses diversos instrumentos de manipulação. E com o nosso bolso, pois as gigantescas fortunas do Face (Meta), Google (Alphabet) e semelhantes, hoje superando o trilhão de dólares, vêm da publicidade, cujos custos são incluídos nos preços que pagamos. É um imposto disfarçado nas compras. Tem gente que acha que as mídias sociais são gratuitas. Mas o que me interessa aqui é dar, através do testemunho de como eu organizo a minha informação, indicações de boas fontes de análise, internacionais e nacionais, que apresentam não só boa informação, como informação com facilidade de verificação. Ou seja, podemos, de forma rápida, gratuita e bem organizada, saber o que realmente está acontecendo pelo mundo e em particular no nosso quintal. Isso envolve repensar as nossas fontes, mas também as formas de organização e de interação. O mundo do conhecimento está se transformando. Demorei para me organizar neste emaranhado da comunicação e informação, achei que seria útil apresentar meus desafios e experiências.  

Eu, por desgraça e provavelmente por idade, acordo às 6:20h da manhã. No silêncio e tranquilidade da hora, e na ausência de perturbações comerciais, clico no “G” que está no meio do meu celular ou do tablet, e vejo o que acontece no mundo por meio do The Guardian. Trata-se seguramente hoje da melhor fonte de informação internacional, inclusive com excelentes artigos sobre o Brasil. Informação muito confiável, com bom sistema de correção de erros, porque herdou uma cultura de decência e de diversidade. Não estão vendendo nada a ninguém. Eles dependem apenas, como a Wikipédia, das contribuições dos seus leitores. E se você não lê inglês, ao abrir o Guardian, aparece a opção de ler a tradução em português, e hoje, com análise semântica incorporada, as traduções já fazem sentido. Recomendo muito, também, o Truthout que fornece quase diariamente meia-dúzia de artigos sobre temas-chave em particular dos Estados Unidos.

Ver o que acontece no resto do mundo ajuda imensamente, porque não somos tão particularmente originais, o caos está se instalando no planeta de maneira bastante generalizada. Mas a particularidade de ler um jornal online é que se você se interessou por um artigo e o abriu, e quer aprofundar o tema, o software abre automaticamente chamadas para vários artigos anteriores sobre o mesmo assunto. Ou seja, é você que aprofunda a análise do tema, podendo inclusive resgatar a história de um fenômeno particular. As fontes de cada informação aparecem marcadas, é só clicar para ter a pesquisa ou livro de onde a informação foi tirada. O artigo sobre o futuro do emprego, por exemplo, apresenta as principais tendências, mas apresenta também o link para o estudo completo da Organização Internacional do Trabalho. Na leitura online assim organizada, você resgata a compreensão da dinâmica e pode checar as fontes, em vez de apenas de se indignar ou se alegrar com a “última notícia”. Não é só a origem da carne do supermercado que tem de poder ser rastreada.

Ao sentar para trabalhar, posso varrer informações mais significativas, simplesmente porque solicitei que me mandem como mailing, o conteúdo de sites como IHU, Carta Maior, A Terra é Redonda, GGN, Outras Palavras, Brasil 247, The Intercept, Agência Pública, Fundação Perseu Abramo, Diálogos do Sul, Revista Fórum, Rede Brasil Atual e Brasil de Fato. São veículos que nos apresentam informações, análises ou estudos aprofundados sobre diversos temas, gratuitamente e de forma extremamente fácil de acessar. Mais do que “mídia alternativa”, trata-se de fontes confiáveis em mãos de profissionais efetivamente independentes, mídia que está se expandindo e gerando uma outra cultura de jornalismo, gratuito, interativo e colaborativo. E sobretudo confiável.

Carta Capital é uma fonte evidente. Le Monde Diplomatique Brasil, mensal, pode ser assinado para ter a íntegra da edição, que está também nas bancas, mas o conjunto do acervo, anos de análises aprofundadas sobre grandes tendências de mudança no Brasil e no mundo, constitui material de grande valor, por exemplo, para que professores recomendem pesquisas aos seus alunos. Os alunos adoram fontes gratuitas e disponíveis online.

Como as informações estão disponíveis na internet, não precisamos mais de gigantes da mídia comercial e de redes de repórteres que “formatam” o que devemos pensar. Grupos menores, com pessoas de elevado nível de conhecimento específico, passam a filtrar e a disponibilizar informação de maneira organizada. Eu recomendo que vocês se inscrevam para receber o material desses veículos. É uma garantia em termos de qualidade da informação. Nesses espaços, eu, como economista, publico análises econômicas; médicos escrevem sobre problemas de saúde e assim por diante: não é um repórter que conversou com um médico, e sim o médico que escreve e assina. Com isso, a deformação gerada por intermediários se reduz drasticamente. Por que será que aparecem tão pouco na mídia comercial os escândalos da indústria farmacêutica ou os da agiotagem dos bancos? A resposta é simples: neste tipo de mídia, o objetivo é comercial. Quem paga a publicidade é poupado, inclusive, no plano político. A família Marinho, segundo a Forbes, acumulou uma fortuna de mais de 20 bilhões de reais.

O que nos leva à questão de como sobrevive esta nova mídia. O Guardian ou o International Consortium of Investigative Journalists (ICIJ) no plano internacional, e os diversos grupos menores nacionais, aqui mencionados, dependem essencialmente das contribuições de seus próprios leitores. Eu reservo uma pequena verba mensal, como se fosse um imposto direto e direcionado, contribuindo ora para um, ora para outro, e considero que é dinheiro muito bem investido: pequenas contribuições de muitas pessoas resolvem o problema, tanto porque os custos dessa mídia são muito pequenos, como porque todas trabalham com open access, acesso aberto, permitindo que as mais diversas matérias sejam repassadas e republicadas em várias mídias.

Eu, por exemplo, como acadêmico e pesquisador, organizo o material científico e o disponibilizo online, gratuitamente, nesse site. Muitos grupos de mídia não comercial “pescam” o material que publico, fazendo com que este conhecimento circule entre seus diversos públicos. O universo assim gerado, na linha do Creative Commons, bens comuns criativos, está explodindo no planeta. Entre produtores e reprodutores, permite ter acesso a muita cultura e informação, mesmo sem dinheiro, e abre um espaço muito rico de colaboração com outros pesquisadores e instituições de outros países. O resultado é inclusive uma maior circulação dos livros e artigos no plano internacional, em várias linguas.

Com a quantidade de informações que recebemos, gerou-se uma tensão entre tanta coisa interessante e de qualidade e a nossa escassa capacidade de aproveitamento. Saber navegar se tornou essencial. Selecionar e organizar é muito mais importante do que simplesmente encher a cabeça de informação. Eu tenho uma forma simples de “recepção” organizada do que leio. Ou seja, nesta era de imensa quantidade de informação disponível, além de aprender a selecionar o que se lê, temos de aprender a tornar essa informação disponível para nós mesmos: organizar a memória online. O ponto de partida é que as novas mídias nos permitem não só ler o que aparece a cada dia, semana ou mês, como também fazer pesquisa organizada, com palavras-chave, nome do autor, instituição de pesquisa ou o que seja.

Eu também preciso ter facilmente acessível o conteúdo que já li e poderá me interessar novamente. Para isso, no meu computador, eu mantenho uma pasta que chamo “Artigos Recebidos”, onde salvo os artigos mais importantes, e que deverei provavelmente utilizar. Cada artigo é gravado com ano e nome: antes de tudo, eu identifico o ano, permitindo que o computador agrupe os textos pelo ano (2022, 2021, 2020 etc.), depois uso uma palavra chave do tema (desemprego, juros etc.) e outra da fonte que o publicou, por exemplo, “19 desemprego Brasil Guardian”. Com isso, os artigos mais antigos se agrupam por ano e vão “desaparecendo” no fundo da pasta, mas se precisar, tenho como encontrá-los facilmente. Dessa forma, eu que leio muito e trabalho com inúmeras fontes, posso agrupar leituras pelo tema, revê-las e usá-las para o que for necessário.

Tenho também um outro arquivo no computador, uma pasta chamada “Citações”, onde coloco, num simples arquivo Word, e na mesma página, qualquer tabela ou informação/citação que me pareçam excepcionalmente úteis, uma declaração ou conclusão importante de uma personalidade ou de uma instituição e assim por diante. De certa forma, esse arquivo é uma caixa de ferramentas que tenho. Por exemplo, achei muito bom o trecho de um artigo no New York Times, sobre os bilionários, que ficou assim no meu arquivo:

NYTimes – Billionaires? – Abolish Billionaires – Farhad Manjoo – NYT 6feb. 2019 – https://www.nytimes.com/2019/02/06/opinion/abolish-billionaires-tax.html – “A billion dollars is wildly more than anyone needs, even accounting for life’s most excessive lavishes. It’s far more than anyone might reasonably claim to deserve, however much he believes he has contributed to society. At some level of extreme wealth, money inevitably corrupts. On the left and the right, it buys political power, it silences dissent, it serves primarily to perpetuate ever-greater wealth, often unrelated to any reciprocal social good.”

Trechos assim se enfileiram, os mais recentes no alto da página (alimento por cima), o que me gera uma excelente fonte de citações, além de me permitir, pelo link, rever o artigo completo na fonte se for necessário.

E tenho, evidentemente, o meu site, o dowbor.org, que constitui a minha biblioteca pessoal online, com cerca de 1300 títulos de artigos, livros, resenhas, documentários, receitas de pão ou o que for que faça parte do meu universo de interesses. Hoje, após 20 anos de uso do site, tenho uma memória organizada. Não preciso mais me irritar por não lembrar onde está a revista que eu precisaria para uma consulta. No começo, usei meu blog de modo privado e quando ele se tornou mais recheado, eu o abri para consulta. Hoje, ele é uma fonte aberta e gratuita de consulta científica. E qualquer pessoa pode se inscrever no site para receber informações mensais sobre publicações que me parecem mais importantes, e o site hoje forma parte de uma rede colaborativa de milhares de usuários. Sou, como hoje está na moda qualificar, um prosumidor.

Milhares de pessoas utilizam meu site não só para ler e citar os meus estudos, mas também para acessar estudos de inúmeras pessoas que eu publico. Ou seja, na linha do mencionado Creative Commons, passei a fazer parte de uma rede mundial de pesquisadores que interagem, consultam os materiais uns dos outros, e geram um ambiente interativo e colaborativo de construção de conhecimentos científico. O custo é ridículo, usei a tecnologia wordpress, gratuita. É como ter uma grande estante em casa, só que é muito fácil encontrar onde está cada item, é só pesquisar por alguma palavra relacionada com o que procuro. Quer fazer a sua própria biblioteca online? Em Vale a pena um professor criar o seu blog, eu explico o passo a passo. Não queria deixar a impressão de que sou um obcecado do mundo virtual, a informática não substitui o papel, que é igualmente precioso, mas articular a permanência e o “tato” do papel com a navegação informática, aumenta radicalmente o aproveitamento de ambos. Dado importante, ter o seu blog dá pouquíssimo trabalho, e não exige nenhum conhecimento especializado.

Estou dando o exemplo do meu site, que funciona há mais de 20 anos, e tem dezenas de milhares de pessoas que o acompanham. Mas muita gente organiza excelente material em blogs abertos, como Roosevelt Institute, Oxfam, Iclei, Greenpeace, Tax Justice Network, Amnesty International, Real World Economics, Piketty.blog.lemonde.fr, New Economics Foundation, Ethical Markets, Wall Street International (também em português), e inúmeros outros aqui no Brasil. Aqui, a consulta é especializada, e depende do interesse específico do que você procura. O essencial é que ao pensar as fontes para aprofundar o conhecimento ou pesquisar um tema, devemos levar em conta não só os livros ou artigos escritos, a chamada bibliografia, mas o fato que muitas instituições pelo mundo afora já dispõem de equipes de pesquisa relevantes, e isso abre acesso para informação extremamente focada e atualizada. É uma forma de não reinventar a roda, e de se colocar imediatamente na crista da onda do que está sendo pesquisado em qualquer parte do mundo.

Cada vez menos gente aguarda os artigos científicos com double peer review, em revistas indexadas, que geram lucros da ordem de 40% para os gigantes como Elsevier e pontuação para as instituições acadêmicas. Este sistema acadêmico comercial está sendo cada vez mais postos de lado do mainstream da pesquisa internacional. Um Joseph Stiglitz, por exemplo, “Nobel” de economia, publica no Roosevelt Institute, online sob forma de acesso aberto, e quem opina se o estudo é válido ou não, é o leitor. O tão importante relatório sobre a desigualdade no mundo, o WIR (World Inequality Report) mostra a nova forma de organização de ciência colaborativa: “As séries (estatísticas) apresentadas no presente relatório estão baseadas no esforço coletivo de mais de uma centena de pesquisadores, cobrindo todos os continentes, que contribuem para o banco de dados WID.world. Todos os dados estão disponíveis e podem ser reproduzidos, permitindo que qualquer pessoa faça a sua própria análise e crie a sua própria visão sobre a desigualdade.”

O tão rigoroso New Scientist britânico chama a indústria parasita de artigos científicos de “o escândalo da publicação acadêmica” (the scandal of scholarship) e recomenda o documentário Paywall: the business of scholarship, sobre como se expandiu o pedágio privado sobre a as publicações científicas, nesse link. A alternativa geral é acessar Sci-Hub, com acesso aberto a artigos científicos, para escapar ao que o New Scientist chama de “modelo de pedágio” (toll-access model). Hoje só nos EUA mais de 15000 cientistas boicotam as revistas indexadas e publicam em arXiv, Plos e semelhantes sistemas abertos. A palavra de ordem aqui é Open Access, ou Creative Commons.

Bem, a vida não é só trabalho. Eu gosto de assistir à TV e de noite assisto bastante, mas como tive problemas cardíacos, evito sempre o Jornal Nacional e semelhantes injeções de veneno. E é uma luta porque tudo é feito para dificultar (leia-se cobrar) o nosso acesso a excelentes programas de TV. A Net e outras empresas cobram mais caro, não porque tenham mais custos, mas justamente para manter o grosso da população fora da TV por assinatura, com a cabeça atolada nas bobagens e na manipulação política, na “TV aberta”. O fato é que temos excelentes programas diários nos canais Curta, Arte1, Films&Arts, TV Cultura e Futura.

No plano internacional, temos excelentes informações e programas pela TV5Monde, BBC, CGTN chinesa (em inglês) e CNN. O BBC Earth era maravilhoso, sobre o meio ambiente, mas por alguma razão, a Net e outros simplesmente tiraram o canal do ar. O canal francês, TV5Monde, apresenta diariamente um jornalismo investigativo de primeira qualidade, tipicamente uma hora (das 19h às 20h), e o jornal das 22:30, trazendo temas como a desinformação alimentar, os falsos medicamentos, os sistemas de aposentadoria e semelhantes, em uma rede que articula as TVs da França e as de língua francesa da Suíça, da Bélgica e do Canadá. Em grande parte legendado. Assistir a um programa desses me deixa de boca aberta ao constatar o imenso potencial de uma TV inteligente e não controlada por grupos econômicos que empurram ideologia e consumismo. E para uma visão claramente mais progressista, temos a TVT, TV dos Trabalhadores, com excelentes entrevistas, abrindo um leque de análises em profundidade, que é o caso também de Tutameia, TV Democracia. Eduardo Moreira desenvolve um conjunto de atividades como o ICL (Instituto Conhecimento Liberta), além das entrevistas em seu Canal do YouTube.

Queria salientar que eu mencionei aqui um certo número de fontes, que são as que eu mais utilizo, e bastante centradas na problemática do desenvolvimento econômico e social. Há tantas outras, e cada um pode organizar de certa forma o seu leque de fontes. De qualquer maneira, como é óbvio, estamos na era da informação, da revolução digital, do tudo aqui e agora, da vertigem de fragmentos desconectados de conhecimento que giram na nuvem e na nossa cabeça. Selecionar as fontes, apoiar a mídia livre, receber de maneira organizada e apoiar-se numa memória virtual personalizada, o seu próprio blog, constitui hoje uma necessidade premente. O mundo mudou e precisamos de novas ferramentas. Muito além do fake-news e dos bate-boca nas mídias sociais, surgem imensas oportunidades para uma ciência e conhecimentos democratizados. A mesma tecnologia que gera por vezes o caos informacional pode ter o seu sentido invertido, e servir para construir uma sociedade realmente informada e colaborativa.

É preciso mencionar finalmente que com o choque da pandemia Covid-19, inúmeras instituições, inicialmente chocadas com a dificuldade de organizarem eventos com presença física, descobriram o imenso potencial das atividades colaborativas online, em que não é preciso pagar passagens e hotéis para cientistas visitantes: as “lives”, ou Webinars, geraram um dinâmica impressionante de construção científica interinstitucional e interdisciplinar, com as pessoas podendo agendar, ou assistir em horário que lhes convenha, palestras e seminários sobre os mais variados temas, e de forma gratuita. Ninguém tem como prever o futuro da pandemia, mas o imenso potencial de construção colaborativa de conhecimento, na minha visão, está para ficar. Temos de aprender a navegar no novo universo que se abriu, lembrando sempre que no mundo da informação ainda predominam interesses que pouco têm a ver com informação científica e confiável. Mas navegar é preciso.

16 respostas

  1. Excelentes essas sua informações, meu caro Dowbor. Confesso que leio muito livros de História mas acabo não conseguindo estar bem atualizado, até porque só leio em português, italiano e espanhol. O Guardian por exemplo, não consigo traduzir, então só fico nas manchetes que são as que basicamente dou conta de ler.

    Grande abraço.

  2. Professor querido,

    Gostaria que soubesse da transformação que o seu trabalho fez em minha vida nas últimas semanas.
    Agradeço profundamente por tudo que tem produzido, serei um multiplicador de suas ideias. Estamos aqui no INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE – CAMPUS CAMBORÚ. Criamos um GT para debatermos o livro – A era do capital improdutivo.

    Vida longa ao seu trabalho!
    Um forte abraço!

  3. Obrigado professor por espalhar por aqui seu conhecimento. Gostaria de indicar para o senhor os sites da RT, Telesur e Sputnik (os sites internacionais) que também nos oferecem um conteúdo de qualidade e isento de maniqueísmos.
    Grande abraço.

  4. Que bom ler seu texto! Realmente muito proveitosas as dicas de como organizar e selecionar a avalanche de informações a que estamos expostos continuamente. Muito obrigada.

  5. Excelente texto! Como tudo que é publicado aqui. Já são minhas referências também. Hoje em dia é tão difícil ir atras de informação de qualidade, que poder acessá-las aqui é um grande fonte, obrigada pelo importante trabalho que vem fazendo!

  6. …parabéns e obrigado professor dowbor, fundamental seus esclarecimentos de como organizar o fluxo de informações que recebemos hoje sem ficar desinformado, tornarmo-nos medíocres papagaios de piratas ou repetidores de frases feitas de leitores de teleprompters. boa sorte.

  7. Professor, parabéns. Vibrante, atualíssimo e inspirador. Obrigado por partilhar tanta informação de qualidade. Muito obrigado.

  8. Parabéns pelo texto! Excelente e inspirador! Enquanto lia, pensava nos meus alunos e nas minhas possibilidades de explorar um blog como uma biblioteca virtual. Tenho buscado alternativas para estimular a colaboração em atividades acadêmicas e científicas e os desafios são grandes. Seleicionar e Organizar o bom material é fundamental para conseguirmos avançar… Compartilhar em licença aberta então..
    Vou buscar o vídeo sobre como criar o blog!
    Obrigada!!

  9. Uau, excelente! Parabéns e obrigado, como professor de Geografia essas informações e sistematização serão muito úteis.
    Grande abraço e obrigado.

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