A cultura sempre foi vista no Brasil, pelo andar de cima da sociedade, como coisa chique, um tipo de verniz de civilização para quem tem dinheiro, complemento necessário do luxo.
Mas o que vive e se expande de maneira impressionante no Brasil é a prodigiosa criatividade popular, os pontos de cultura, as iniciativas de jovens nas periferias, gente que hoje coloca produções criativas nos youtube da vida.
Estas iniciativas se dão pelo prazer da criação, e não pelo volume de remuneração.
Não é “indústria da cultura”, mas a busca da cultura e sua viabilização através de um conjunto de iniciativas colaborativas e solidárias. Este livro traz um conjunto de visões e experiências sobre estas novas dinâmicas.
O capítulo de Dowbor neste livro se chama “Economia solidária: novos paradigmas culturais no Brasil”