Joseph Stiglitz organizou um documento muito forte, que representa uma agenda para os Estados Unidos, hoje presos numa armadilha de elites que insistem em combater políticas sociais, promover mais desigualdade e atacar políticas ambientais. Invertendo radicalmente as velhas visões, o amplo grupo de economistas que participam rejeita “os velhos modelos econômicos”: “As novas pesquisas e formas de pensar que emergiram como resultado [das crises] sugerem que a igualdade e a performance econômica constituem na realidade forças complementares e não opostas”. Segue uma ampla agenda prática de desenvolvimento inclusivo. O documento coincide praticamente com o The Next System lançado em março 2015 por Gar Alperovitz, Gus speth, Jeffrey Sachs e outros. Os economistas americanos estão acordando e construindo novos rumos. Aqui estamos tentando voltar ao que eles estão abandonando. Os dois documentos constituem instrumentos preciosos para repensarmos a economia política. Confira a íntegra aqui: https://dowbor.org/wp-content/uploads/2015/06/report-stiglitz.pdf (em inglês)
Texto sobre filmes do Panorama Internacional Contemporâneo da 12ª Mostra Ecofalante de Cinema 2023. O poder de documentários como esses, apresentando casos concretos, com imagens e análises, é de preencher um gigantesco vazio que tantas angústias nos causa: a incompreensão das origens de tanta desgraça, quando temos tantos avanços tecnológicos e tanta riqueza no planeta.
Thomas Piketty publicou no Le Monde uma nota importante sobre uma guinada da própria ciência econômica, afirmando que “os economistas começam a tomar consciência da insustentabilidade do atual modelo social e fiscal”.