Há um hiato de conhecimento entre os que viveram os efeitos mais duros da opressão política e policial, e a população em geral, inclusive pessoas normalmente bem informadas. Quem praticou tortura nega, quem as sofreu raramente fala.
No ciclo de ditaduras vivido no final do século na América Latina, apenas agora surgem os dados. Por exemplo como se organizaram, formaram e financiaram os esquadrões da morte, como funcionavam os centros de interrogatórios, que assessoria técnica internacional era disponibilizada. Hoje, com a abertura de arquivos, os dados surgem.
Neste documentário (em francês com legendas em espanhol) vemos como se utilizou a experiência de repressão do Vietnã e da Argélia (milhões de mortos e torturados) para desenvolver os sistemas repressivos latino-americanos. A França, que tanto fala em cultura, teve um papel importante.