Um estudo sobre os indicadores de referência de bem-estar no município de São Paulo (IRBEM)
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Um estudo sobre os indicadores de referência de bem-estar no município de São Paulo (IRBEM)

Autor
Ladislau Dowbor
Tamanho
Originalmente publicado
Data

Dissertação de Mestrado em Administração, PUC-SP, defendida em junho de 2010, orientação de Arnoldo de Hoyos Guevara, co-orientação de Mauricio Broinizi, banca com professores Raquel Pereira e Ladislau Dowbor. Contato [email protected]

 

A discussão dos novos indicadores de riqueza está na mesa. A principal conta econômica que utilizamos, o PIB, é uma conta notoriamente errada, em plena reformulação. Mas além das contas nacionais, há um conjunto de avanços muito importantes nas contas locais. Desde Jacksonville nos EUA onde se publica a cada ano um relatório da evolução da qualidade de vida, até o Bogotá Como Vamos, as contas apresentadas no nível municipal na metodologia Orbis (Paraná), os Indicadores de Qualidade de Vida Urbana (IQVU) de Belo Horizonte, e as metodologias desenvolvidas pelo movimento Nossa São Paulo, foram-se criando formas atualizadas e metodologicamente mais corretas de avaliar o que estamos fazendo com os nossos recursos. Encher a cidade de carros, gastar mais gazolina e gerar mais doenças aumentam o PIB, mas o que queremos é viver melhor. Isto significa ter políticas mais inteligentes, e para isto precisamos medir o que queremos, e não o que nos empurram.

 

O trabalho de Vivian é sobre o produto mais recente, os Indicadores de Bem-Estar da cidade elaborados pelo Nossa São Paulo (www.nossasaopaulo.org.br ) , o IRBEM. Vivian montou um estudo de leitura fácil, que apresenta um balanço dos diversos indicadores e a evolução metodológica recente, em seguida apresenta a metodologia do próprio IRBEM, e no final analisa os resultados em termos de diferentes facetas do nosso cotidiano, envolvendo meio ambiente, segurança, mobilidade urbana e assim por diante. Aprendemos por exemplo que 57% dos moradores de São Paulo gostariam de mudar de cidade. Mas o fato é que ficam. Me lembrei de uma frase na traseira de um caminhão: “A vida é que nem cebola. A gente chora, mas come”. Boa leitura. O contato para pedir o arquivo da dissertação é [email protected] e logo deverá estar também na biblioteca da PUC-SP.

Autor: Vivian Valério Dias

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