Segundo Paul Singer, “é preciso considerar que o serviço financeiro de guardar a riqueza líquida (isto é: dinheiro) do público e de emprestá-lo a pessoas físicas e jurídicas, privadas ou públicas é por si só um serviço público e, portanto, a sua prestação deve ser reservada ao poder público ou a entidades associativas sem fins de lucro. A intermediação financeira deve ser portanto exercida exclusivamente pelo poder público pois só assim bancos, fundos e semelhantes deixarão de procurar a maximização de seu próprio excedente e se dedicarão ao bem público, definido democraticamente em disputas eleitorais periódicas.” O artigo de Paul Singer coloca com clareza as insuficiências de um sistema que funciona em escala global enquanto os instrumentos de regulação estão fragmentados em cerca de duzentas nações.