Um projeto para a Universidade Corporativa CEF – UCC
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Um projeto para a Universidade Corporativa CEF – UCC

Autor
Ladislau Dowbor
Tamanho
Originalmente publicado
Data

Dissertação de mestrado em Administração na PUC de São Paulo, defendida em 16 de dezembro de 2009, orientação do prof. Arnoldo de Hoyos Guevara, banca com professores José Valente e Ladislau Dowbor Contato para o volume com a autora, [email protected]

Trata-se de um estudo sobre a Universidade Corporativa Caixa (UCC). Para já, a dimensão: 480 cursos oferecidos em 2007, um investimento anual de 60 milhões de reais, nas mais variadas áreas, e uma combinação de cursos técnicos pontuais (dominantes) com cursos presenciais, à distância e mistos, incluindo cursos de pós-graduação, com cursos próprios e apoio a que os funcionários façam cursos externos. No conjunto, uma “knowledge organization”. Com isto, a instituição hoje conta com dois terços de funcionários com formação superior, sendo 15% com pós-graduação. O resultado é um corpo profissional muito estável, com baixa rotatividade. Na Caixa, 57% dos funcionários têm mais de 40 anos.

 

O projeto de Aurea é de se capitalizar este acervo de pessoas com elevado nível de formação, ampla experiências profissional e conhecimentos técnicos detalhados, para agregar à UCC uma dimensão de formação do público extermo, aproveitando melhor as estruturas que já existem. Por exemplo, pequenos e médios empresários, participando dos mesmos cursos que os funcionários sobre gestão financeira, políticas de endividamento etc., se familarizariam com sistemas mais racionais de gestão, ao mesmo tempo que os funcionários, no convívio, passariam a endenter melhor as necessidades da comunidade. De forma mais ampla, a agência passaria a se inserir melhor na comunidade, e a responder melhor à suas necessidades.

 

Muda também o clima organizacional. O funcionário se sente valorizado ao contribuir mais efetivamente para o desenvolvimento da sua comunidade, partilhando os seus conhecimentos, visão mais ampla do que apenas favorecer as contas do banco que predomina nos bancos comerciais. O aproveitamento dos aposentados da instituição, que têm curso superior e passaram por dezenas de cursos de especialização na UCC, poderia também contribuir para a elevação da cultura de gestão financeira da comunicade. Assim se poderia capitalizar melhor os conhecimentos acumulados e infraestruturas da instituição, para proveito da comunidade.  A formação de pessoas externas contaria pontos para a agência. Alguns elementos de racionalização poderm ser imediatos: abrir os cursos de gestão da folha de pagamentos pela Caixa às pessoas que preparam os dados correspondentes nas empresas-clientes poderia facilitar a vida de todos. Hoje temos de ir além da “knowledge organization” e buscar o “knowledge territory”. O trabalho é bem escrito, de fácil consulta, e as visões propositivas muito interessantes, vale a pena.

Autor: Aurea de Fátima Regaço

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